quinta-feira, 28 de maio de 2009

Grécia

Costumes



Tanto os homens como as mulheres trajavam também himátions, mantos que eles arranjavam com pregas sobre os ombros e os braços. Os moços por vezes usavam uma clâmide, pequeno manto preso no ombro. As mulheres podiam vestir também um péblos, que era uma variação do quitão. Dentro de casa os gregos habitualmente andavam descalços; na rua muitos usavam sandálias. A maioria dos gregos andava com as cabeças descobertas.
Cada vila ou cidade contava com ginásio ao ar livre onde os homens podiam praticar exercícios ou vários tipos de jogos com bola. As crianças geralmente rolavam aros ou brincavam com bonecas. Os homens mais velhos sentavam-se na ágora(mercado), onde ficavam jogando damas ou conversando. A mulher grega trabalhava quase que todo o tempo e tinha poucos divertimentos. As caçadas eram passatempos prediletos nas propriedades rurais.

Dança






A dança grega é, sem dúvida, uma das mais ricas do mundo. A infinidade de diferentes ritmos e a paixão do povo grego pela música e pela dança é contagiante e com os seus cinco mil anos de história, pode-se notar influência das músicas e danças gregas em diversas outras culturas.












Roma

Costumes





Nesses primeiros tempos, os romanos levavam uma vida simples, trabalhando no campo e alimtando-se de sua própria produção. A modéstia e a disciplina eram consideradas virtudes essenciais. A família era uma instituição sagrada e seu chefe - o pater famílias - tinha poder e direitos ilimitados sobre a mulher, os filhos, os escravos e os bens. O velhos eram respeitados e serviam de exemplo à comunidade. A religião - baseada no culto aos antepassados e a uma multidão de deuses - estava presente em todos os aspectos da vida cotidiana e também tinha um caráter cívico, ou seja, estava ligada à cidade e ao Estado romano.

De resto, com o passar dos tempos, os deuses romanos foram se identificando com os deuses gregos, devido à grande influência que a Grécia - embora fosse dominada por Roma - exerceria sobre ela e sua cultura. Na verdade, a arte grega foi uma das fontes principais da arte romana. A arquitetura talvez tenha sido a única das artes de então em que os romanos produziram inovações efetivas, em particular devido ao seu pragmatismo. Se para os gregos as principais construções eram os templos, para os romanos importavam os reservatórios de água, os aquedutos, os edifícios públicos, como os tribunais, os circos e os mercados. As crianças romanas tinham brincadeiras semelhantes às de hoje, tais como andar às cavalitas, jogar ao berlinde com nozes, pedras ou ossinhos, lançar o pião e correr atrás do arco ou da bola.

Às meninas, em regra mais calmas nas suas brincadeiras, não faltavam bonecas e miniaturas para construirem as casinhas.

Os romanos, em geral, tinham o culto do banho. Ir aos banhos era uma actividade social e representava quase o mesmo que ir hoje ao café. Aí se encontravam os amigos, conversava-se e até se jogavam jogos de tabuleiro. Para ir aos banhos levava-se um frasco com azeite para ungir o corpo e uma pequena almofada curva para remover a sujidade da pele.Os espectáculos de circo eram muito apreciados pela população romana. Neles, homens defrontavam feras (tigres, leões, ursos) ou outros homens. Cada um procurava sobreviver matando o seu adversário. Antes do início de cada combate, estes homens chamados gladiadores, saudavam o imperador com a frase: "Salve, César. Os que vão morrer saúdam-te!".

Dança





A cultura musical do leste do Mediterrâneo, sobretudo da Grécia, trazida pelas legiões romanas em seu retorno, foi modificada e simplificada. Mesmo assim, suas teorias musicais e acústicas, princípios de construção de instrumentos, sistema de notação e acervo de melodias predominaram e formaram a base de toda a música ocidental posterior. Na dança, ao contrário do que ocorreu em outras artes, o Império Romano não seguiu os passos da cultura etrusca, que evidenciou, na abundante decoração funerária, o importante papel que concedia a essa arte. Aparentemente, as mulheres etruscas desempenhavam um importante papel nas danças em pares, realizadas sem máscaras em locais públicos. A cultura romana, em seu sóbrio racionalismo, era avessa à dança, que, até o início do século III, restringia-se a formas processionais, ligadas a ritos de guerra e agrícolas. Mais tarde, a influência etrusca e grega se disseminou, mas as pessoas que dançavam eram consideradas suspeitas, efeminadas e mesmo perigosas pela aristocracia romana. Cícero afirmou que a dança era um sinal de insanidade. O culto grego a Dioniso incluía a indução ao êxtase por meio de uma dança convulsiva e catártica. No Império Romano, transformaram-se nas festas orgiásticas de Baco, a princípio só para mulheres e realizadas durante três dias no ano. Embora secretos, tais cultos se disseminaram, passaram a incluir também os homens e chegaram a uma freqüência de cinco por mês. No ano 186 a.C., sob a alegação de obscenidade, foram proibidos e seus praticantes sofreram implacável perseguição, só comparável à movida contra os cristãos. Na verdade, seu caráter de sociedade secreta era ameaçador para o estado. Por volta do ano 150 a.C., foi ordenado também o fechamento de todas as escolas de dança, o que não erradicou a prática: dançarinos e professores eram trazidos, em número cada vez maior, de outros países.


Egito

Costumes



Em Heliópolis, tivemos uma segunda oportunidade de rever Dr. Arafat, quando visitamos o Museu Palestino. Com muitas peças de arte e vestimentas características da Palestina, o museu nos abriu os olhos para aquele povo que tem uma longa história, muitas tradições e costumes singulares, e que agora vive sua diáspora, espalhado pelo mundo todo, sem direito a morar em sua própria terra. O mesmo que já havia acontecido com os judeus.
Após a visita ao museu, subimos para um patamar, onde foi servido chá e pudemos dar algumas tragadas na "shisha", aquele sofisticado "cachimbo" árabe. Um rapaz palestino, durante esse tempo, tirava trinados tristonhos de sua flauta, que aumentava a tristeza nos semblantes de todos os presentes. Por vezes, a conversa era interrompida e um silêncio pungente reinava sobre o patamar. Era a meditação profunda de todos os presentes. Dos palestinos, que lamentavam a falta de sua pátria. E dos estrangeiros, que respeitavam a justa tristeza dos palestinos.

Dança




O povo egípcio é bem humorado. Possui um sentimento de humanidade arraigado. É hospitaleiro e muito unido comunitariamente.
Amam a música e a dança.
Possuem habilidades para o artesanato desde a Antiguidade. Prova disso são os detalhes esculpidos nos grandes monumentos, os trabalhos em túmulos, bem como a arte das jóias lá encontradas através dos séculos.
As folhas de papiros, por exemplo, utilizadas milenarmente, e, atualmente vendidas no mundo todo como artesanato egípcio, são pintadas à mão, uma a uma por crianças e jovens. São feitos da planta papiro que é um caule cortado em filetes. Sobrepostos, horizontal e verticalmente, formam a folha de papiro.
Os camponeses egípcios ainda conservam seus trajes originais; os homens ainda se vestem com suas "galabias" (túnica longa, geralmente branca ou listrada), acompanhada de turbante na mesma cor, um colete de cores vivas e como calçado, babuchas de couro; já as mulheres camponesas utilizam a longa túnica negra e o manto sobre os cabelos, muito característico.
As egípcias urbanas, há tempos se vestem de forma européia. O egípcio urbano em geral, já se veste de forma mais ocidental e mesmo o "tarbush"(gorro cilíndrico de feltro vermelho com penacho azul escuro) atualmente não é muito usado.
Um detalhe curioso é que entre os muçulmanos não é admitido o roubo. Cortam-se as mãos do praticante. Por isso, é comum ver nas ruas pessoas portando jóias com muito ouro, bolsas, sem receio de perdê-las. Evidentemente existem exceções, mas são raras.
Outra curiosidade é para se chamar um táxi; grita-se em alto e bom som o nome do bairro para onde se quer ir. Se o motorista achar conveniente ele para, deixando ao critério do passageiro o valor da corrida. Pode ocorrer uma pechincha de ambos.



Mesopotamia

Costumes


A cultura assíria se destacava em sua literatura e os reis assírios cultos, sobretudo Assurbanipal, encheram as suas bibliotecas com cópias de documentos literários. A vida social, familiar, o casamentos, os costumes e as leis relativas à propriedade eram igualmente semelhantes às da Babilônia. Os documentos da Corte e registros legais até agora encontrados partilham muito da lei babilônia e Suméria, embora as penalidades criminais assírias fossem mais brutais e bárbaras.
A nível de práticas e crenças religiosas, verifica-se que o deus Marduk babilônico foi substituído pelo deus assírio nacional, Ashur. Os maiores legados assírios situam-se no campo da arte e da arquitetura.
No 3º milênio a.C. a Assíria, tal como a maior parte do Médio Oriente, ficou sob a influência da civilização Suméria, do Sul - por volta de 2300 a.C., fazia parte do império da Suméria e da Acádia. Na seqüência do colapso deste império, cerca de 2000 a.C., os Amoritas (um povo nômade semítico, do deserto arábico) infiltraram-se e conquistaram grande parte da Mesopotâmia, incluindo a Assíria. Cerca de 1850 a.C., os mercadores assírios tinham colonizado partes da Anatólia Central (Ásia Menor), onde comerciavam cobre, prata, ouro, latão e têxteis.
As culturas primitivas utilizavam-se, portanto, dos produtos disponíveis à sua volta e inventaram utensílios, técnicas de exploração e tecnologias de construção para poder utilizá-los em suas edificações. Seu legado serviu de base para o desenvolvimento dos métodos industriais modernos

Dança



A dança, que é o gesto, o ato reforçado, se apóia em magia sobre leis da semelhança. Ela é mímica, aplica-se a todas as coisas:- há danças para fazer chover, para guerra, de caça, de amor etc.
Danças rituais têm sido representadas em monumentos da Ásia Ocidental, Suméria. Em Thecheme-Ali, perto de Teerã; em Tepe-Sialk, perto de Kashan; em Tepe-Mussian, região de Susa, cacos arcaicos reproduzem filas de mulheres nuas, dando-se as mãos, cabelos ao vento, executando uma dança. Em cilindros-sinetes vêem-se danças no curso dos festins sagrados (tumbas reais de Ur).





Persia

Costumes


A educação persa, pela sua organização e pelo seu espírito, constituiu um meio termo entre a educação teocrática e tradicionalista do Antigo Oriente e a educação nacional e humanista dos gregos e romanos.
A educação e a cultura dos persas se basearam num livro sagrado, semelhante ao dos hindus, o Zend-Avesta, considerado como fundamento de toda a sabedoria. Há neste livro um alento de moralidade e uma preocupação de glorificar o trabalho humano que o colocam num plano de espiritualidade superior ao dos livros sagrados da Índia e do Egito. Talvez seja por isso que a educação persa se avantajou sobre os demais sistemas educativos orientais.
A sociedade persa sofreu influência dos costumes dos povos conquistados pelos seus soldados, tais como: assírios, caldeus, lídios, egípcios e gregos das colônias. Todavia, os costumes dos persas eram simples e sóbrios. O pai era o chefe absoluto da família; todos deviam prestar-lhe obediência. A criança era educada no lar dentro de preceitos rígidos e severos. O ideal dessa educação familiar era a prática da virtude, a saúde do corpo e a preparação para o serviço do Estado. Heródoto dizia que os persas ensinavam às crianças, três coisas; "montar a cavalo, atirar ao arco e dizer a verdade". As virtudes cardeais dos persas eram a obediência, o amor aos pais, a justiça, a coragem, a temperança, o sentimento de honra e o desejo de ser agradável a Ormuzd.
É provável que a educação tenha sido reservada às classes superiores. As crianças pobres recebiam uma instrução muito sumária.
Até 7 anos, a criança era educada no seio da família onde aprendia a praticar as virtudes domésticas: a veracidade, o pudor, o amor e a obediência aos pais. Aos 7 anos entrava para a escola oficial, cujo regime era de internato. Aí aprendia a cavalgar, correr, atirar ao arco e outros exercícios guerreiros. A educação intelectual era constituída apenas da leitura do Zend-Avesta e da aprendizagem da escrita cuneiforme. O ensino da religião completava essa instrução rudimentar.
Dos 15 aos 25 anos, a educação se limitava à formação militar. O jovem recebia o cinto da virilidade e fazia um juramento de seguir a lei de Zoroastro e de servir o Estado com fidelidade.
Dos 25 aos 50 anos, os persas eram soldados e tomavam parte nas guerras e expedições.
Aos 50 anos, os mais instruídos se tornavam mestres da juventude. Eram escolhidos os mais dignos e mais puros, para servirem de exemplo. Estes mestres eram venerados pelos alunos e considerados Santos após a morte.
Os cursos superiores eram monopolizados pelos magos ou sacerdotes e versavam sobre os livros sagrados e as ciência auxiliares, isto é, a história, a matemática, a astronomia, a astrologia, a alquimia. Havia um ensino especial para os filhos dos príncipes, visando prepará-los para o desempenho de altos cargos da administração.
O aspecto elogiável da educação persa foi a sua preocupação pela formação moral das novas gerações.

Dança



Apesar de ser uma imitação de uma dança marcial, a versão feminina é bastante delicada e graciosa, a bengala é mais fina e leve que o bastão usado no Tahteeb, normalmente enfeitada. Como que parodiando a luta masculina, a mulher brinca com a bengala, executa velozes “helicópteros” em diversas dimensões e equilíbrio na cabeça, além de pulinhos, trejeitos e marcações do ritmo batendo a bengala no chão, na cabeça e mesmo no bumbo; pois, quando a música é ao vivo, o tocador de bumbo costuma seguir a bailarina marcando fortemente os “duns”.